Otimizando os custos de um condomínio
Cortar os gastos é necessidade de muitas famílias, assim como dos condomínios. O síndico, neste caso, tem a missão de orientar, incentivar e apoiar os moradores. “Para começar, é preciso um diálogo que faça com que ninguém reclame do bolso no futuro.
A interação dos moradores e síndico é fundamental para essa melhora e otimização”, explica Luís Eduardo Barros, economista e consultor. Ele conta que é essencial analisar o corte de gastos, como mão de obra, energia, água e outros materiais de consumo. “Reduzir algumas contas, que, com facilidade, podem ser evitadas, melhora e facilita a boa economia do condomínio e do próprio morador, que aprende a administrar os custos de casa”, diz.
Ele ainda destaca a importância de trocar as lâmpadas tradicionais por led.
“Os empreendimentos não são entregues com lâmpadas leds. O impressionante é que ela garante 50% de economia a mais que a incandescente tradicional. A redução na conta do final do mês pode garantir um investimento recuperado”.
Já Paulo Sanford Feitosa, síndico, economista e especialista em finanças, aponta a importância da água de reaproveitamento. “Atualmente, é possível ter economia com a água de reuso. Aquela água da chuva, que seria provavelmente descartada, pode ser tratada e reutilizada. Só é preciso ter captação e lençol freático”, explica. Ele lembra o uso racional de água, como não passar muito tempo no chuveiro, não limpar a calçada com a torneira e não deixar a torneira aberta enquanto lava as mãos ou louças.
Quanto à mão de obra, ele pontua que, em assembleia dos condôminos, é possível oferecer uma opção de enquadramento para o condomínio. “Por exemplo, às vezes, a quantidade de funcionários não condiz com o tamanho do empreendimento. O ideal seria pagar pelo número exato de trabalhadores de acordo com o serviço, o que economiza bastante”. Além disto, os contratos dos serviços de elevadores e jardinagem podem ser analisados para adequá-los com a necessidade dos condôminos.
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Matéria publicada no Jornal O Povo